Alopecia Frontal Fibrosante

O que é?

É uma doença nova, descrita pela primeira vez em 1994. A frequência de ocorrência está aumentando em todos os países do mundo. Trata-se de uma forma de alopecia cicatricial, ou seja, que leva a perda definitiva dos fios de cabelo. Os primeiros sinais são falha nas sobrancelhas e o couro cabeludo indo “para trás”, com a sensação de que a testa está aumentado. 

É mais frequente em mulheres pós menopausa, sendo mais rara em mulheres mais jovens e homens. Nessa condição, o próprio organismo começa a inflamar e atacar a raiz dos cabelos, levando à destruição das raízes.

Causas e Fatores de Risco

Não se sabe ainda exatamente qual a causa da doença, mas, por alguma razão, o organismo começa a atacar e inflamar a raiz dos pelos e cabelos, resultando na destruição das raízes. 

Tratamentos

Os tratamentos existentes visam controlar a inflamação e tentar evitar a progressão da doença. No entanto, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologista, não existe ainda algum tratamento capaz de fazer os cabelos voltarem e, por isso, o diagnóstico precoce é fundamental. 

Dúvidas Frequentes

  • Quais são os primeiros sintomas da alopecia frontal fibrosante?

    Um dos primeiros sintomas é a rarefação das sobrancelhas. Também pode haver a sensação de que o cabelo está indo “para trás” e que a testa está ficando mais larga. O paciente pode sentir coceira e ardência na região frontal do couro cabeludo.


  • Como é feito o diagnóstico?

    Durante o exame físico dermatológico e a tricoscopia, o dermatologista consegue detectar sinais que sugerem esse tipo de alopecia. Para o diagnóstico definitivo o é feita a biópsia de couro cabeludo. Nesse procedimento, realizado no consultório médico, retiramos uma pequena circunferência de 4 mm do couro cabeludo para que seja analisado ao microscópio e confirmado o diagnóstico.


  • Como é feito o tratamento?

    O objetivo do tratamento é reduzir a inflamação e tentar reduzir a progressão da doença. Geralmente são utilizadas, para esse fim, medicações como antibióticos e imunomoduladores por via oral e outros medicamentos tópicos para aplicar em casa. São feitas consultas periódicas, a fim de avaliar a resposta do paciente ao tratamento.